quinta-feira, 23 de março de 2017

IGOR VENAL E SEU BREGA FUTURISTA

Música de Zona, bolerão torto, meio brega, meio bêbado, namoro do retrô com o pós qualquer coisa. Tem a guitarra suja e o órgão futurista no meio do arranjo tradicional.Melodia que remete a Amado Batista,  Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, e Tom Zé. Não sei se a rebeldia ao metrônomo é intencional. Tem algumas notinhas fora do lugar. Há quem prefira o orgânico ao metrônomo.É também uma canção de desamor, de persistência e desalento, esse amor frustrado e bloqueado de hoje em dia, meio futuro non sense do pretérito, nude de corpo de alma, fragilidade extrema e vagabunda na nuvem.